Terça, 31 Maio 2016 13:29

Conheça o NIT - Núcleo de Inovação Tecnológica do IFMG

Vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PRPPG), sua atividade principal é intermediar a proteção da propriedade intelectual desenvolvida na Instituição e facilitar o licenciamento de tecnologia para empresas interessadas.

 

O que faz o NIT?

O NIT atua no procedimento de registro de marca, patente, software, desenho industrial, cultivar e demais segmentos da propriedade intelectual do IFMG. Além disso, atende e orienta a comunidade acadêmica sobre a produção intelectual passível de proteção.

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Afinal, o que é propriedade intelectual?

De forma sucinta, podemos defini-la como o conjunto dos direitos relativos à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico. Ela se desmembra do seguinte modo:

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Mas, por que proteger?

A proteção pode proporcionar retorno econômico para quem investe esforço e trabalho no desenvolvimento de criações intelectuais. Ao proteger os direitos de Propriedade Intelectual, estimula-se as atividades desse gênero e o desenvolvimento de empresas dedicadas à exploração dessas criações.

Como proteger?

O primeiro passo é entrar em contato com a equipe do NIT para orientações iniciais. Cada modalidade de proteção possui requisitos específicos a serem cumpridos. De forma geral, podem-se elencar alguns requisitos mínimos, como: novidade e inventividade.

Como acionar o NIT?

Antes de iniciar qualquer processo de proteção, o inventor/autor deverá ter ciência que, para todas as modalidades, deve guardar sigilo sobre a sua criação. Certo disso, ele poderá solicitar ao NIT que inicie o procedimento de proteção junto aos órgãos responsáveis. Até que a documentação esteja no formato exigido pelos órgãos, haverá uma constante interação entre o NIT e o inventor.

CURIOSIDADES

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O caso Dumont

Santos Dumont, ao desenvolver seu 19º invento, que é considerado o primeiro ultraleve da história, denominado Demoiselle, não tinha conhecimentos e informações acerca de propriedade intelectual e acabou divulgando informações cruciais sobre sua invenção, sem registrar uma patente. Isso resultou em cópias desenfreadas do modelo no mundo inteiro, principalmente na França, Alemanha e EUA; impedindo-o, assim, de alcançar todos os bônus que ele merecia.

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O caso Carrapicho

Em 1941, um suíço chamado George de Mestral passeava com seu cachorrinho por um bosque alpino, quando pequenas plantas que grudavam na sua roupa e no animal chamaram sua atenção. Eram sementes de bardana, um tipo de carrapicho. Após 10 anos de pesquisa para desenvolver um processo que atuasse de forma muito similar às sementes e, ciente dos seus direitos, George protegeu a ideia e em seguida abriu a empresa Velcro S.A, comercializando a tecnologia e obtendo significativos ganhos econômicos.

 

 

 Fonte: IFMG